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Câmera espiã em quarto de hospedagem: perícia vai verificar se imagens foram enviadas para alguma rede, diz delegado

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A Polícia Civil investiga a instalação de uma câmera espiã em um flat na praia de Muro Alto, em Porto de Galinhas, na cidade de Ipojuca, no Grande Recife

No programa, da TV Globo, transmitido nesta terça-feira (23), o delegado Ney Luiz falou sobre a investigação do caso, iniciada após um casal de turistas de São Paulo descobrir o equipamento em uma tomada abaixo da TV e voltado para a cama do quarto.

Investigação do caso

O delegado Ney Luiz ressaltou que a proprietária do apartamento no OKA Beach Residence não tem envolvimento no caso e que a polícia aguarda a perícia do equipamento para tentar identificar a origem da câmera. Ele também destacou que as diligências estão em andamento para identificar o responsável pela instalação.

O delegado ainda explicou as condições em que é permitida a instalação de câmeras em ambientes de hospedagem. Segundo Ney Luiz, a presença de câmeras é permitida desde que devidamente informada aos hóspedes e não seja colocada em locais privados como banheiros e quartos.

Dicas para evitar situações de espionagem em locais de hospedagem

O delegado Ney Luiz compartilhou algumas dicas durante a entrevista sobre como evitar situações de espionagem em locais de hospedagem. Ele ressaltou que as câmeras geralmente são colocadas com o objetivo de captar cenas de nudez ou sexo, e geralmente são encontradas em aparelhos como ar-condicionado, televisão, tomadas e abajur. Além disso, ele alertou para a possibilidade de espelhos falsos com câmeras escondidas.

O delegado recomendou que, caso haja suspeita de um espelho falso, deve-se verificar se há algum fundo falso se aproximando e observando se a câmera é refletida quando a luz do flash tocar na lente.

Entendendo o caso

Os turistas que estavam hospedados no OKA Beach Residence encontraram a câmera escondida na tomada do quarto onde estavam. Inicialmente parecia ser um receptor de tomada, mas ao examinarem mais de perto com a lanterna do celular, perceberam que se tratava de uma câmera.

O advogado do casal de turistas afirmou que outras medidas criminais serão tomadas contra todos os envolvidos na contratação dos serviços, incluindo a inclusão dos respectivos agentes.

Posicionamento dos envolvidos

A empresa OKA Beach Residence, através das redes sociais, esclareceu que é um condomínio e não exerce atividade hoteleira, ou seja, as locações são feitas diretamente entre inquilinos e proprietários dos apartamentos. A empresa ainda destacou que a instalação de câmeras ocultas em unidades privadas para locação é considerada um ato criminoso e repudia veementemente.

A plataforma de hospedagem Booking declarou que suspendeu o anúncio do flat no site enquanto o caso é analisado e se colocou à disposição das autoridades. A empresa também manifestou seu descontentamento com o ocorrido e ressaltou que não deseja que seus clientes tenham esse tipo de experiência, esperando mais de seus parceiros de acomodação.

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